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Grande parte dos ônibus em circulação na cidade é descendente dos primeiros veículos nacionais de transporte coletivo, que usavam uma carroceria de chassis de caminhão adaptada para o transporte de passageiros.
A ideia era aproveitar as qualidades desses chassis, como sua robustez e capacidade de transporte de pesos em vários tipos de ruas.
É claro que o posicionamento do motor na parte da frente, o chassi alto e suspensão metálica deixavam as viagens desconfortáveis. Além das portas e áreas livres estreitas, que dificultavam o acesso ao salão dos passageiros. Causando transtorno aos usuários com percursos longos por conta da baixa velocidade que os ônibus conseguiam desenvolver.
Infelizmente, o baixo custo pela produção em larga escala e a alta disponibilidade do produto fizeram nascer uma crença sobre sistema de transporte brasileiro no meio empresarial: "Veículo de concepção simples e robusta quebra menos, dá menos despesa de manutenção e é, portanto, ideal para o transporte de passageiros".
Esqueceu-se que o usuário, cada vez mais exigente, esperava um transporte digno, que comprometesse menos sua qualidade de vida nas viagens diárias desconfortáveis naqueles "caminhões encarroçados".
A SPTrans é responsável pela definição das especificações técnicas dos veículos para transporte coletivo em São Paulo. Para isso, a Engenharia da Empresa busca informações operacionais e relativas ao perfil viário das linhas além, de considerar sugestões e reclamações de usuários.
A partir da análise dessas informações, a Engenharia definiu um conjunto de especificações diferenciadas para cada aplicação operacional. Assim, é possível não só atender aos usuários de forma digna, como também resgatar passageiros que migraram para outros meios de transporte.
O embarque e desembarque à esquerda, por exemplo, permite uma operação mais veloz e, consequentemente, aumenta o nível de satisfação do usuário. O veículo mais adequado para operar nestes corredores é o "Ônibus de Quatro Portas". Assim, os passageiros podem embarcar e desembarcar do lado esquerdo, em plataformas centrais e do lado direito, quando a disposição da pista exigir.
Por que escolher um "Ônibus de Quatro Portas":
Ganho de velocidade comercial, primordial para incentivo ao transporte coletivo, traz consequências diretas na economia de combustível e menores índices de congestionamentos e de poluição.
- Acesso ao ônibus pelo lado esquerdo: não conflita com as conversões à direita e, assim, melhora o fluxo para outros veículos.
- Aproveitamento dos canteiros centrais, em níveis baixos, como pontos para embarque e desembarque de passageiros.
- Maior flexibilidade operacional, uma vez que o veículo pode ser usado indistintamente nos lados esquerdo e direito da pista.
Os veículos especificados para operação no sistema de transporte de São Paulo são os seguintes:
A colocação do motor na parte central ou traseira do ônibus permite a separação do salão de passageiros do compartimento do motor. A medida reduz o nível de ruído interno, temperatura e favorece o fluxo dos passageiros no interior do salão, bem como o acesso do motorista à direção, evitando riscos de acidentes.
A opção pela suspensão pneumática tem três vantagens:
- Absorve melhor as irregularidades do solo, aumentando a durabilidade do conjunto e da estrutura do veículo.
- A altura do piso do veículo em relação ao solo permanece constante, independentemente da carga.
- Possibilidade de inserção de sistema de ajoelhamento, que facilita o embarque e desembarque das pessoas.